26 fevereiro, 2010

Após renovar por 5 anos, Lauro César Muniz critica Record


O novelista Lauro César Muniz, autor de “Poder Paralelo”, revelou, em entrevista que a estrutura do RecNov, complexo de estúdios da Record no Rio de Janeiro, é excelente, porém falta diálogo por parte da administração da emissora. “O RecNov é um espaço de produção de excepcional qualidade. Falta apenas a atual administração entender que os autores, atores, atrizes, diretores e técnicos precisam de diálogo. Temos muito a contribuir com nossa experiência, podemos ajudar a emissora a crescer”, conta.

Muniz ainda criticou as constantes mudanças de horário pelas quais a novela “Poder Paralelo” passou. “Não se pode prejudicar uma novela como “Poder Paralelo” alterando constantemente seu horário de exibição e fracionando o tempo dos capítulos para servir a reality shows que não são a base fundamental da programação”, lamenta.

O autor ainda disse que alguns percalços fizeram com que a trama perdesse um pouco da qualidade. “A Patrícia França, a Maria Ribeiro e a Beth Coelho engravidaram durante a novela. Com isso tive que desviar o rumo das personagens que elas viveram. Eu mesmo tive um estresse por volta do capítulo 70, fiquei um pouco afastado da novela, que sofreu uma queda de qualidade e, consequentemente, de audiência. Cheguei a pensar que tivesse perdido a novela, mas, sob cuidados médicos recuperei minha vitalidade”.

Quando questionado se “Poder Paralelo” exagerou nas cenas de ação e violência, Muniz discorda. “Não houve exagero. Poder Paralelo se insere em um gênero que agrada pela ação forte: o gênero policial, vertente máfia tão explorado pelo cinema”.

“Poder Paralelo” chega ao fim no próximo dia 2. A trama tem média geral de 11 pontos na capital paulista até o momento. Um dos pontos altos guardado a sete chaves pelo autor é a revelação de quem é o guri, serial killer da trama. “O Guri pode ser homem ou mulher, baixo ou alto, ser do grupo do Bruno ou do Tony, heterossexual ou homossexual”, brinca Muniz.

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