Lançado no mesmo dia da inauguração da TV Brasil, no dia 2 de dezembro de 2007, o Repórter Brasil , a partir do dia 19 de outubro, apresenta a sua primeira grande mudança através de um novo cenário. Haverá fotografias das cidades onde o telejornal é ancorado, alguns desenhos e formas, a marca da TV Brasil meio diluída ao fundo e muitas cores. A ideia é transmitir diversidade e marcar uma identidade para o jornalismo da TV Brasil.
Repórter Brasil é ancorado do Rio por Luciana Barreto, de São Paulo por Florestan Fernandes Junior e de Brasília por Lincoln Macário. Apesar de ser um único jornal, acontece ao mesmo tempo nessas três localidades para mostrar que é feito do Brasil para o Brasil. O novo cenário soma-se à decisão da TV Brasil de fazer um programa explicativo que busca o detalhe sem seguir o padrão tradicional. A emissora pública passará também a contar com uma linguagem e formato unificados no telejornalismo. Para o jornalista Eduardo Castro, que está acompanhando a montagem do cenário pela Diretoria de Jornalismo da TV Brasil, atualmente "o jornal tem uma cara sob o aspecto editorial e, agora, vai ter uma cara nova sob o aspecto estético".
Em breve, todos os produtos construidos em estúdios da TV Brasil, que fazem parte do telejornalismo diário, assumirão o mesmo formato, a exemplo do Repórter Rio. Já os programas jornalísticos como De lá pra cá, 3 a 1 e Observatório da Imprensa ficam fora desta formatação porque têm características próprias.
Repórter Rio chega com a mudança
O Repórter Rio, que substitui o Notícias do Rio a partir do dia 19 de outubro, também será integrado ao novo cenário. Apresentado agora por Carla Ramos e Marcelo Castilho, o novo espaço possibilitará um maior número de entrevistas no estúdio envolvendo mais de um convidado e também uma janela maior para o esporte. A produção dedicará ainda uma atenção especial aos problemas do estado e ideias e inovações que podem contribuir com a melhoria da vida dos cidadãos. O endereço do programa também muda na internet. Passa a ser reporterrio@tvbrasil.org.br e poderá também ser acompanhado através do twitter.
O Novo Cenário
O projeto cenográfico é assinado por Lia Renha, arquiteta e cenógrafa com grande experiência em televisão. Lia confessa que a primeira demanda foi o aproveitamento do espaço. “Em uma das reuniões comentei sobre um newscenter, que consiste em um set de jornalismo especificamente construído para essa função nos estúdios da TV Brasil”.
Com a montagem de um set de jornalismo fixo é possível aproveitar melhor o espaço para a movimentação das câmeras, sem um cenário “vazar” no outro. Assim existe uma harmonia que permite utilizar o mesmo espaço para entrevistas e outras possibilidades como debates de futebol e telejornais. “O cenário ficou muito contemporâneo. A luz é embutida, o que poupa espaço e elimina a necessidade de refletores, sem comprometer a iluminação. Não tem madeira, não tem tinta, não tem tapadeiras. É uma tela vinílica e ferro, plotagem com tecnologia de ponta. A máquina que a produziu lê todos os tons de cores e, mais, não há emendas”.
A cenógrafa revelou alguns segredos. Para criar profundidade, brilho, contraste, isso tudo sem volumetria, ela precisou abusar da ilusão. Montou um arquivo em backlight que possui apenas duas dimensões, mas ilude, como se tivesse três, por causa do desenho do fundo que foi feito em veias, provocando uma profundidade falsa.
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