18 julho, 2009

RESIDENTES DO MAL: Os segredos da mansão da Umbrella


(Capítulo 11): Os segredos da mansão da Umbrella

Chris entrou na sala, vendo a suntuosa elegância do lugar . Ele estava sozinho; quem quer que tenha feito o barulho, não estava lá.
O formal tic-tac de um grande e antigo relógio de pêndulo era ouvido, ecoando pelas lajotas pretas e brancas. Era uma sala de jantar, do tipo que ele só via em filmes de gente rica. Como a anterior, esta sala tinha um pé direito bem alto e um parapeito de segundo andar. Também era decorada com caras obras de arte e uma lareira embutida no final dela, adornada com um brasão e espadas cruzadas sobre um manto. Não parecia ter como ir para o andar de cima, mas havia uma porta fechada à direita da sala, mais ao fundo, ao lado da lareira...
Chris abaixou a arma e foi para a porta. A sala de jantar tinha ornamentos em madeira vermelha polida e quadros nas paredes cor-de-creme, que circundavam uma longa mesa de madeira.
Ele alcançou a porta e girou a maçaneta, tentando ouvir algum som do outro lado.
A porta dava no meio de um estreito corredor. Chris olhou em ambas as direções rapidamente. À direita, uns dez metros de corredor, duas portas de um lado e outra no final.
Tinha um vago odor no ar, algo desagradável, algo familiar.
Num verão quando ele era criança, a corrente de sua bicicleta saiu num passeio com os amigos. Ele parou a uns quinze centímetros dos restos de que algum dia foi uma marmota. O tempo e o calor criaram o pior dos odores. Para completar, ele vomitou todo o seu almoço. Ele ainda se lembrava do cheiro, o mesmo cheiro que habitava o corredor.
_ Fummp.
Um suave e confuso ruído veio de trás da primeira porta à direita do corredor, na parede esquerda, como uma deslizando na parede. Tinha alguém do outro lado.
Chris foi até lá. Chegando mais perto, o som parou, ele pode ver que a porta estava meio aberta. Ele abriu, saindo num corredor decorado com um papel de parede verde-água. Um homem estava de pé a uns seis metros de costas. Ele virou-se vagarosamente, o cuidadoso arrastar de pés de um bêbado ou de um ferido, e o cheiro que Chris percebeu antes, vinha dele. Suas roupas estavam rasgadas e manchadas, a parte de trás da cabeça era desigual, seu cabelo despenteado.
“Deve estar doente, talvez morrendo!”
Que seja, Chris não estava gostando. Ele entrou no corredor e mirou sua Beretta no peito do homem.
“Espere, não se mova”!
O homem completou seu giro e foi na direção de Chris.
A face dele- daquilo- estava mortalmente pálida, exceto pelo sangue em seus lábios podres. Pedaços de pele seca estavam penduradas em sua buchechas fundas, e círculos escuros de seus olhos expressavam fome enquanto erguia suas mãos esqueléticas.
Chris atirou, três tiros que acertaram o peito da criatura em um fino jato vermelho. Com um som de respiração, a coisa caiu no chão morta.
Chris balançou para trás, seus pensamentos fluindo em sincronia com os seus batimentos cardíacos. Ele bateu na porta com um ombro, não percebendo quel ela se fechou, enquanto ia na direção do corpo.
“Morto?!?! Aquela coisa é um morto vivo!!!”

Continua...

Catiego Mariano Antunes

Perdeu algum capítulo? Clique aqui!

Nenhum comentário: