01 março, 2010

Vancouver 2010 superou expectativas e mostrou acertos da Record


vancouver1

Os profissionais da Record que trabalharam na cobertura dos Jogos de Inverno de Vancouver começam a desembarcar no Brasil com muitas histórias para contar e com bons motivos para comemorar. O evento serviu como uma espécie de laboratório da Record para as Olimpíadas de Londres e superou as expectativas de muitos executivos, críticos e do público. E não falo em audiência, apesar dos números finais estarem acima das projeções iniciais. O que chamou a atenção foi a capacidade de envolvimento do telespectador com modalidades esportivas pouco conhecidas no Brasil e os desdobramentos realizados nos telejornais da emissora.

Nos últimos 16 dias, as transmissões dos Jogos de Inverno ocuparam 100 horas na Record e garantiram 6 pontos de média a todo o evento. Já a Record News dedicou 260 horas para Vancouver.

O balanço final é positivo! Agora é esperar as Olimpíadas em Londres e torcer para que um dia esses eventos esportivos não sejam exclusivos de uma emissora, mas que cada TV possa levar ao telespectador o seu diferencial.

douglastavolaro2

A cobertura dos Jogos de Inverno de Vancouver foi comandada por Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Record. Em entrevista, o executivo falou sobre o evento.

Qual a avaliação final dos Jogos de Inverno de Vancouver? O desempenho da equipe surpreendeu?

Extremamente positiva. Ao enviar a Vancouver uma equipe de 86 profissionais do mais alto nível, a Rede Record provou que acreditava nos jogos desde o início, independente do retorno de audiência. Levamos uma das maiores delegações da imprensa internacional, incluindo apresentadores do “Jornal da Record”, do “Domingo Espetacular” e do “Esporte Fantástico”. A chave de nosso êxito foi o desempenho primoroso de profissionais de jornalismo, da programação e da área técnica.

E em relação à audiência? Os índices ficaram acima do que muitas pessoas esperavam…

Em termos de audiência, não havia o que esperar, não existia referência na história da televisão aberta. O brasileiro nunca havia tido essa oportunidade. A principal lição que tiramos do evento é que o telespectador queria ver os jogos de inverno, mas nunca teve chance. Durante anos, a antiga detentora dos direitos dos jogos decidiu escondê-los, em uma conclusão equivocada em nome do povo brasileiro. Ao longo dos jogos, chegamos a duplicar os nossos índices de audiência. Do início ao fim do evento. No último sábado, por exemplo, a exibição de gala da patinação artística deixou a Record com 10 pontos de média, e picos acima dos 12 pontos. Abrimos mais de seis pontos em relação à terceira colocada.

Quais as lições com os jogos de inverno? A Record está preparada para as Olimpíadas?

A principal lição é que o brasileiro gosta de produtos de qualidade. E é nisso que a Record vem investindo. O retorno de audiência é a maior prova de que a Record está preparada para mostrar com excelência os principais eventos esportivos do planeta.

O que conquistou o telespectador? Afinal, muitas modalidades eram desconhecidas do grande público …

Uma série de fatores: modalidades esportivas atraentes, imagens espetaculares, a organização dos jogos. Enfim, o telespectador teve acesso aos bastidores de um dos maiores eventos do esporte mundial. Conheceu a preparação dos atletas, a história de superação dos campeões, o centro de imprensa. De uma maneira informal, trouxemos para perto do telespectador o dia a dia de Vancouver.

A Record pretende aumentar a quantidade de eventos esportivos? Quais eventos?

Teremos Guadalajara 2011, Londres 2012 (esses dois exclusivos), Sochi 2014 e Rio 2016, além de outros investimentos previstos. É mais uma prova de que o esporte é uma de nossas prioridades.

Por: José Armando Vannucci

Nenhum comentário: