(Capítulo 17) Os segredos de Wesker
Depois que Jill e Barry se separam, Wesker ficou agachado no andar de cima do hall principal, pensando. Ele sabia que aquela hora era importante, mas ele queria criar algumas possíveis situações antes de agir; ele já cometeu erros e não queria que acontecesse de novo. Os Alphas era um grupo brilhante. Ele recebeu as ordens alguns dias atrás, mas não esperava pô-las em prática tão cedo; a queda do helicóptero do Bravo foi uma casualidade, tal como a covardia de Brad. Mesmo assim ele deveria estar mais preparado. Ser pego de surpresa foi tão...não profissional.
Suspirando, ele colocou os pensamentos de lado. Ele não esperava terminar aqui, mas foi o que aconteceu, e se julgar por falta de previsão não mudaria nada. Além disso, havia muito o que fazer. Ele conhecia bem o subterrâneo da mansão, só que ficava muito pouco dentro dela. Já os laboratórios ele conhecia com a palma de sua mão. A mansão era um labirinto, projetado por um engenhoso arquiteto no começo da loucura. Spencer era estranho, ele instalou tudo quanto é tipo de pequenos mecanismos na casa, do tipo que se vê em bobos filmes de espionagem dos anos 60... mecanismos que tornarão esse trabalho duas vezes mais difícil, chaves escondidas, túneis secretos- é como se eu estivesse preso num desses filmes, com direito a cientistas malucos e um relógio de pêndulo...
Seu plano original era levar ambos os times para a mansão, e limpar a área antes de desce para os laboratórios e preparar as coisas. Ele tinha as chaves mestras e códigos, claro. Elas foram enviadas juntas com as ordens, e abririam todas as portas da casa. O problema era, não havia chave para a porta que dava para o jardim, a fechadura era um quebra-cabeça- e era o único meio de ir para o laboratório, exceto andar pela floresta.
“Coisa que não vai acontecer. Os cachorros pulariam em mim antes que eu pudesse dar dois passos. E se os 212 escaparam...”
Wesker tremeu, lembrando do acidente com o guarda recruta, que chegou muito perto das jaulas, cerca de um ano atrás. O cara foi morto antes de pedir socorro. Wesker não tinha intenção de contornar a casa sem a cobertura de um exército. O último contato com o lugar foi há seis semanas. O doutor havia trancado a mansão, escondendo as quatro peças do quebra-cabeças para manter os contaminados longe da casa. Até então, eles estavam infectados e sofrendo de algum tipo de paranóia de desejo; um dos mais fascinantes efeitos colaterais do vírus. Só Deus sabe o que aconteceu lá embaixo enquanto eles vagarosamente perdiam suas mentes...
Dees não foi exceção, apesar de ter agüentado mais do que os outros; algo a ver com seu metabolismo individual, Wesker foi informado. A companhia já tinha decidido destruir tudo, apesar do cientista ter sido assegurado de que a ajuda estava a caminho. O pessoal não arriscaria mais contaminações. Eles cruzaram os braços por quase dois meses enquanto Raccoon sofria as conseqüências, enquanto o vírus perdia sua força- aí mandaram Wesker para arrumar a bagunça, que agora já era considerável... o caos já estava instalado!....
Continua...
Catiego Mariano Antunes
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Depois que Jill e Barry se separam, Wesker ficou agachado no andar de cima do hall principal, pensando. Ele sabia que aquela hora era importante, mas ele queria criar algumas possíveis situações antes de agir; ele já cometeu erros e não queria que acontecesse de novo. Os Alphas era um grupo brilhante. Ele recebeu as ordens alguns dias atrás, mas não esperava pô-las em prática tão cedo; a queda do helicóptero do Bravo foi uma casualidade, tal como a covardia de Brad. Mesmo assim ele deveria estar mais preparado. Ser pego de surpresa foi tão...não profissional.
Suspirando, ele colocou os pensamentos de lado. Ele não esperava terminar aqui, mas foi o que aconteceu, e se julgar por falta de previsão não mudaria nada. Além disso, havia muito o que fazer. Ele conhecia bem o subterrâneo da mansão, só que ficava muito pouco dentro dela. Já os laboratórios ele conhecia com a palma de sua mão. A mansão era um labirinto, projetado por um engenhoso arquiteto no começo da loucura. Spencer era estranho, ele instalou tudo quanto é tipo de pequenos mecanismos na casa, do tipo que se vê em bobos filmes de espionagem dos anos 60... mecanismos que tornarão esse trabalho duas vezes mais difícil, chaves escondidas, túneis secretos- é como se eu estivesse preso num desses filmes, com direito a cientistas malucos e um relógio de pêndulo...
Seu plano original era levar ambos os times para a mansão, e limpar a área antes de desce para os laboratórios e preparar as coisas. Ele tinha as chaves mestras e códigos, claro. Elas foram enviadas juntas com as ordens, e abririam todas as portas da casa. O problema era, não havia chave para a porta que dava para o jardim, a fechadura era um quebra-cabeça- e era o único meio de ir para o laboratório, exceto andar pela floresta.
“Coisa que não vai acontecer. Os cachorros pulariam em mim antes que eu pudesse dar dois passos. E se os 212 escaparam...”
Wesker tremeu, lembrando do acidente com o guarda recruta, que chegou muito perto das jaulas, cerca de um ano atrás. O cara foi morto antes de pedir socorro. Wesker não tinha intenção de contornar a casa sem a cobertura de um exército. O último contato com o lugar foi há seis semanas. O doutor havia trancado a mansão, escondendo as quatro peças do quebra-cabeças para manter os contaminados longe da casa. Até então, eles estavam infectados e sofrendo de algum tipo de paranóia de desejo; um dos mais fascinantes efeitos colaterais do vírus. Só Deus sabe o que aconteceu lá embaixo enquanto eles vagarosamente perdiam suas mentes...
Dees não foi exceção, apesar de ter agüentado mais do que os outros; algo a ver com seu metabolismo individual, Wesker foi informado. A companhia já tinha decidido destruir tudo, apesar do cientista ter sido assegurado de que a ajuda estava a caminho. O pessoal não arriscaria mais contaminações. Eles cruzaram os braços por quase dois meses enquanto Raccoon sofria as conseqüências, enquanto o vírus perdia sua força- aí mandaram Wesker para arrumar a bagunça, que agora já era considerável... o caos já estava instalado!....
Continua...
Catiego Mariano Antunes
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