02 maio, 2009

Novo "Zorra Total" tem bons quadros, mas muita repetição


O novo "Zorra" ainda não apresenta o que dele se espera. Tirando a Katiuscia Canoro e o quadro do bom Diogo Portugal, com um personagem paulistano, batalhador, engraçado e cheio de gírias, no mais, ainda deixa a desejar.
Paulo Silvino, por exemplo, continua o mesmo de muito tempo. Fazendo papel de um tarado que dá em cima das mulheres. Não muda. Passa a impressão de não saber fazer outra coisa, o que não é verdade. É um outro grande comediante mal aproveitado. Mas o que mais chamou atenção foi o Don Gorgonzolla, do Agildo Ribeiro, patriarca de uma família de mafiosos, cujo filho preferido é homossexual e ele finge que não sabe. Nada de novo também, não fosse o fato de a Record ter estreado recentemente uma novela com mafiosos italianos. Não é de hoje que o pessoal do "Zorra" apronta em cima disso. No ano passado, no auge da novela "Mutantes", o programa exibiu quadro do Lobichomem, um lobisomem gay, com efeitos muito iguais aos da novela. O bom é que fica engraçado e passa longe da arrogância da Globo de ignorar por completo a sua concorrência ou o gosto do público.

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