13 junho, 2009

RESIDENTES DO MAL: Base de comando dos STARS


[Capítulo 2] Base de comando dos STARS

- “E aí Chris!”.
Chris Redfield virou-se da máquina de soda e viu Forest Speyer descendo o corredor e vindo em sua direção, com um largo sorriso estampando na face.
Forest era alguns anos mais velho que Chris, mas parecia um adolescente rebelde- cabelo comprido, jeans surrado e justo ao corpo, e uma caveira fumando tatuada no braço esquerdo. Forest era um excelente mecânico e, um dos melhores atiradores que Chris já tinha visto em ação.
-“ Como vai amigo? Tudo bem?”. Chris retirou uma lata de soda da máquina e olhou para o relógio. Ele tinha poucos minutos para a reunião. Forest parou em frente de Chris com os olhos azuis que radiavam um brilho. Forest estava carregando um monte de equipamentos- colete, cinto de utilidade e uma mochila.
-“ Porque você está todo radiante de alegria hoje Forest?” perguntou Chris.
- “O dr. Wesker deu o vai em frente para começar as buscas... o Bravo Team vai entrar em ação!” respondeu Forest enquanto colocara os equipamentos adentro de um helicóptero de última geração.
-“Mas quando?” perguntou Chris.
-“ Agora! Devemos iniciar a buscas ainda hoje!” respondeu Forest enquanto colocava o colete a prova de balas.
-“Enquanto vocês do Alpha Team ficam sentados fazendo anotações, nós estamos indo chutar o traseiro de alguns canibais”... disse Forest em tom de sarcasmo.
-“É... mas fique de olho no seu, tá bom! Eu ainda acho que há mais coisas acontecendo do que simples bandidos vagabundos perambulando pela Raccoon Florest, respondeu Chris com voz de tensão.
_”Como você tem tanta certeza disso?” perguntou Forest jogando o cabelo para trás e colocando o cinto, já concentrando-se na missão.
Chris pensou em dizer algo, mas hesitou. Forest era um profissional; não precisava que ninguém o aconselhasse, sabia o que seria melhor para cumprir com a missão que lhe fora designado. Suspirando, Chris deu um toque no ombro de Forest e saiu, em direção ao corredor que dava acesso a sala de reuniões do comando dos STARS. Chris estava surpreso pelo fato do comandante dr. Wesker, ter mandado os grupos táticos de investigações separadamente. Mesmo sendo normal para um grupo menos qualificado como o Bravo Team fazer o reconhecimento , esta não era exatamente uma operação normal. O número de mortes a qual eles estavam lidando era suficiente para um combate mais agressivo. O fato de haver sinais de organização nos assassinatos, deveria o comandante ter elaborado uma força tarefa conjunta.
Os pensamentos fluiam na mente de Chris, e ainda tinha a ligação que ele recebera de um amigo na noite passada que também lhe atormentava.
Billy Coen era seu amigo de infância. Chris não tinha notícias de Billy por um bom tempo, mas sabia que ele tinha conseguido uma posição de pesquisador na Umbrella; a companhia farmacêutica responsável por todo o desenvolvimento econômico de Raccoon City.
Billy não era o tipo de pessoa que se jogava às sombras, mas sua aterrorizada voz no telefone acordou Chris, enchendo-o de preocupações. Billy disse que sua vida estava em perigo e que todos da STARS também corriam risco de vida. Ele implorou para encontrar Chris em um restaurante e, não apareceu no local combinado na hora do almoço. Desde então Billy não estabelecera contato com Chris. Isso preocupava Chris, atormentado seus pensamentos, afinal algo de muito grave estava acontecendo, algo muito desagradável acontecera com Billy.
Por hora surgiu nos pensamentos de Chris a possibilidade de Billy ter sido assassinado pelos criminosos que atormentavam a pequena cidade de Raccoon City. Chris tirou os pensamentos da cabeça assim que deparou-se com a porta que dava acesso à sala de reunião dos STARS. Ele tinha que concentrar-se nos argumentos que iria desenvolver na reunião, tinha que estar com a “cabeça fria”, para discutir o plano de estratégia para salvar Raccoon City desses crimes que perturbavam a população da pequenina cidade. Chris acreditava no seu potencial, sabia que poderia ser muito útil nas buscas pelos criminosos. Ele bateu na porta da sala de reuniões. Uma voz que veio de dentro da sala deu a autorização para a entrada de Chris. Após o aval de seu entrada, Chris abriu a porta e adentrou-se à sala.
Estavam todos lá, menos Jill Valentine, para o início da reunião...

CONTINUA...

Autor: CATIEGO MARIANO ANTUNES

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