05 abril, 2009
Regina Duarte quer papéis menos heróicos na TV
Experimentar outras possibilidades de interpretação. Essa parece ser a filosofia que Regina Duarte adota atualmente em sua carreira. Famosa pelo título de Namoradinha do Brasil no início década de 70, a atriz não parece mais se preocupar em aparecer sempre como a boa mãe, que dá a vida pelos filhos ou pessoas próximas. Daí ter recusado de cara o convite para viver a sábia e espiritualizada Virgínia de Três Irmãs. O papel acabou nas mãos da colega Ana Rosa e o autor Antônio Calmon ofereceu para Regina a misteriosa Waldete. "Quando li, vi que já tinha feito várias mulheres iguais àquela. Era como as Helenas do meu currículo", analisa Regina, referindo-se às protagonistas de História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida, todas de Manoel Carlos. Agora, na reta final da novela, Regina continua com a ideia de diversificar seus trabalhos. A atriz deixa claro que, aos 62 anos, ainda tem muitos anseios na vida profissional. E um deles é interpretar uma grande vilã, posição que rejeitou no passado. "Acho que hoje estou madura para isso. Antes não queria causar estranhamento nas telespectadoras que se acostumaram a me ver como mocinha", explica.
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