
Pessoas recém-chegadas do México, e as que tiveram contato com elas ou apresentaram estes sintomas, devem procurar um médico, "pois não são todos que desenvolvem a doença". Segundo a especialista, "alguns não apresentam os sintomas, mas transmitem o vírus".
Para Esper Georges Kallás, médico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), onde é chefe do Laboratório de Imunologia, até o momento a doença parece não poder causar um impacto mundial irreversível. "Ela possui o comportamento de um vírus da gripe comum. Não há motivo para pânico desde que as pessoas tenham acesso à informação, como conhecimento de sintomas e prevenção", afirmou durante entrevista ao chat do terratv.
No entanto, é preciso atenção porque o H1N1 não é o mesmo que foi identificado em epidemias anteriores, como as de gripe espanhola ou asiática. "O vírus muda a cada ano. A gente nao consegue ficar totalmente imune porque ele consegue driblar o sistema de defesa do nosso organismo", analisou. "A gripe é diferente do sarampo que você pega uma vez e nunca mais vai ter", destacou.
O especialista acredita que crianças, idosos e pessoas com efisemas pulmonares estão mais vulneráveis à gripe suína. "Pessoas mais frágeis podem desenvolver um quadro de gripe mais agressivo", completou.
Gripe Suína
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gripe suína é causada por uma variante do vírus influenza tipo A, que porta a designação H1N1. O órgão aumentou o nível de alerta para cinco (pandemia iminente) em uma escala que vai até seis. O temor é de que nova mutação torne os humanos incapazes de combater a doença, por falta de anticorpos.
O vírus já teria matado mais de 152 pessoas no México, onde cerca de 2 mil pessoas estão infectadas. Nos EUA, até o momento foram confirmados 64 casos de pessoas com gripe suína e uma pessoa morreu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário