Em sigilo, a Globo passou os últimos meses procurando um locutor esportivo de primeira linha, que se transforme um dia numa espécie de "sucessor" de Galvão Bueno.A Globo não quer alguém conhecido, nem mesmo alguém do rádio. O ideal, sonha a Globo Esportes, seria construir um novo nome a partir do zero, alguém de talento oculto e latente.Na verdade, essa "caça" não significa que Galvão, 59 anos, vá se aposentar tão já. Ele só deve desligar as cordas vocais após a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Aí, sim, faria uma "primeira" despedida. Afinal, ainda terá 64 anos. Mas o ponto é que a Globo pensa tudo de forma tão estratégica e antecipada, que já procura o "novo Galvão".Quem teria tanto carisma com a base da pirâmide de telespectadores? Quem pode substituir Galvão em empatia com as telespectadoras que nada entendem de futebol? Ninguém sabe.No ano passado, a Globo emissora chegou a fazer uma oficina de locutores esportivos. Vários nomes foram chamados, fizeram exercícios e testes, mas ninguém foi aprovado. A preocupação então cresceu.Hoje, na "hierarquia" de locutores, a Globo tem Cléber Machado e Luiz Roberto. Cléber também acaba de renovar contrato, após sofrer assédio pesado da Record. Ainda assim é muito pouco para a emissora, que ainda detém o monopólio das transmissões da maioria dos esportes nacionais.Muita gente não gosta de Galvão, e pode até não acreditar, mas vai ser muito, muito difícil para a Globo substituí-lo.
Por Ricardo Feltrin
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