
Com isso, essas emissoras ficam proibidas de transmitir quatro programações diferentes no mesmo espectro (em definição "standard"), possibilidade prevista no sistema nipo-brasileiro de TV digital.
Grande parte das emissoras comerciais era contra essa ferramenta - a Globo era uma delas. "A TV aberta sobrevive de publicidade - essa não sabe se é analógica ou digital, quem sabe é a gente. Nós não temos dinheiro novo na TV digital. Então, se você assumir a multiprogramação, significa que o dinheiro que a gente tem é o mesmo para produzir mais de um, dois programas", afirmou o diretor de engenharia da emissora carioca, Fernando Bittencourt, durante fórum realizado no Rio no ano passado.
Já a TV Cultura tinha planos com a multiprogramação, para usar o maior número de canais disponíveis para a transmissão de telecursos ou programação específica para certos segmentos da população, como os jovens. A medida impede que a emissora leve esses planos adiante.
Poderão usar a multiprogramação apenas os canais consignados a órgãos e entidades integrantes dos poderes da União. "Ou seja, apenas TV Brasil, TV Senado, TV Câmara e TV Justiça poderão se dividir em quatro canais - a TV Senado, por exemplo, poderá transmitir simultaneamente sessões de comissões e do plenário", informa a coluna.
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