(Capítulo 12) Decifrando os mistérios da mansão da Companhia Umbrella
Os ataques canibais em Raccoon, todos eles próximo à floresta. Ele viu muitos filmes tarde na noite para saber o que era aquilo, mas não conseguia acreditar.
“Zumbis”?
Não, nem pensar, aquilo é ficção- deve ser algum tipo de doença, imitando os sintomas. Ele tinha que contar aos outros. Ele virou e agarrou a maçaneta, mas ela não iria abrir, deve ter se trancado quando ele a empurrou. Atrás dele, um movimento. Chris girou, olhos arregalados enquanto a criatura se erguia do chão, avançando sobre ele, em silêncio. Chris o viu babar, e a visão de um pegajoso riacho vermelho empoçando no chão de madeira, o pôs em ação.
Ele atirou de novo, dois tiros na apodrecida face da criatura. Escuros buracos apareciam na cabeça dela, sangue escorrendo pela boca. Com um pesado suspiro, ela foi ao chão, espalhando um lago vermelho.
Chris não queria ficar mais ali com o corpo. Deu um último e inútil na porta e passou com cuidado pelo morto, descendo o corredor. Ele girou o trinco de uma à esquerda, mas estava trancada. Tinha uma pequena marcação na fechadura, o que parecia ser uma espada; gravando essa informação, ele continuou andando, segurando sua arma bem forte. Mais adiante, havia uma passagem com uma única porta, mas ele a ignorou, querendo achar um modo de voltar ao hall principal.
Tinha outra porta no final do corredor, à esquerda, onde ele virava. Chris foi na direção dela, o cheiro de podridão da criatura, do Zumbi.
Ao tocar a maçaneta da porta ele ouviu um suave e faminto gemido, sabendo que só tinha duas balas no clip. Nas sombras à sua direita, movimento.
Chris abriu a porta e entrou, caindo direto nos braços de outra criatura que lá esperava, seus descascados dedos o agarrando enquanto investia em sua garganta.
Três tiros. Segundo depois, outros dois, os sons distantes mas distintos.
“Chris!”
“Jill, por que você não!”. Wesker começou, mas foi interrompido por Barry.
“Eu também vou”. Ele disse, já indo para a porta a qual Chris passou. Chris não gastaria tantos tiros assim a não ser que tivesse... ele precisava de ajuda.
“Vá. Eu esperarei aqui!” Wesker concordou.
Barry abriu a porta, Jill logo atrás. Eles entraram numa enorme sala de jantar, não tão grande quanto o hall principal, mas era comprida. Passando por um relógio de pêndulo eles foram para uma porta mais ao fundo.
Jill a alcançou primeiro, tocando a fechadura e olhando para ele. Barry acenou e ela abriu, indo abaixada para a esquerda.
Barry foi para o outro lado, ambos num corredor vazio.
“Chris”?? Jill o chamou quietamente, mas não houve respostas. Barry sentiu um cheiro estranho.... um cheiro de perigo no ar!!
Continua...
Catiego Mariano Antunes
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