Dez anos no ar, mais de três mil esquetes e um elenco de muitos, muitos nomes. Os números envolvendo "Zorra Total" definitivamente não são pequenos - e, talvez por isso, um certo clima de grandiosidade também marca a comemoração de uma década no ar. Na edição especial programada para ir ao ar no dia 25 de julho, ninguém menos que Marília Pêra dá início à festa. "Acho que ela sintetiza bem a tradição, a modernidade, a ousadia e o humor do intérprete brasileiro. Fica uma espécie de marca registrada: 'olha, meus amigos, quem vai abrir o programa de 10 anos é a maior atriz brasileira, Marília Pêra'. É um prestígio para o programa", derrete-se o diretor da produção, Maurício Sherman.
A atriz, claro, responde na mesma moeda. Marília, que já fez outras participações no programa, tem ainda outra ligação com o "Zorra Total": sua mãe, a também atriz Dinorah Marzullo, e o filho Ricardo Graça Mello fazem parte do quadro Don Gorgonzola, protagonizado por Agildo Ribeiro. "O Sherman é meu amigo há muitos anos e me fez o convite para fazer a abertura deste especial que, afinal de contas, é um programa familiar. Ele é muito ativo e é responsável por muitos talentos que estão por aí", festeja a convidada.
Vestida com um longo cheio de brilhos, Marília aparecerá sozinha nos primeiros minutos do especial, fazendo um monólogo sobre o humor e que faz a reverência esperada à produção. "Nada é mais humano do que o riso. Há 10 anos o 'Zorra Total' leva alegria às nossas vidas com o mais genuíno humor brasileiro", diz o texto.
Em seguida, é a vez de Nélson Freitas aparecer em trajes de gala "vintage". Parte do elenco do programa há oito anos, o humorista foi o encarregado de comandar as festividades. "Vou ter a honra de ser o mestre de cerimônias, apresentando todo o nosso cenário, os figurinos, como a gente brinca com o humor, falar da gargalhada e do carinho com que a gente tem de fazer as nossas palhaçadas para o público", resume Nélson, dentro de uma espalhafatosa casaca de paetês dourados. O passeio descrito por ele será entremeado por quadros antigos que serão reeditados - entre eles, alguns com uma trajetória bem mais longa que a década do "Zorra Total". Velhos conhecidos do público, como o impagável Alberto Roberto, de Chico Anysio, e a veterana Ofélia, interpretada mais recentemente por Cláudia Rodrigues, estarão no "revival" promovido pelo especial.
Além deles, diversos outros atores se reuniram no estúdio. Em uma escadaria com mais de 50 humoristas, veteranos como Tony Tornado e Lupe Gigliotte se misturavam a caras mais jovens, como as de Samantha Schmütz e Dig Dutra. "É muito gostoso quando a gente vem gravar e está o elenco inteiro. Muitas vezes, durante o ano, não conseguimos encontrar os colegas. Por isso é tão bom esse clima de reencontro", explica Leandro Hassum, há nove anos no programa - três fazendo pequenas participações e seis como "primeiro escalão". Ele, porém, admite que o ambiente de confraternização também tem seu lado "ruim". "O difícil é nos controlar. A gente sempre quer fazer piada, brincar com o outro... Quando vê, atrasa até a gravação", brinca.
Sherman, no entanto, não parece ficar insatisfeito com a situação. Evocando seu tempo como diretor de grandes espetáculos do teatro musical, ele garante que está mais que acostumado com elencos numerosos e que adora ter a casa cheia. "Isso é vocação. Eu sempre gostei de muita gente. Fui treinado para isso desde a época da Tupi e dos shows também. Os estúdios de televisão são muito grandes para ficar com pouca gente" diz, entre risadas.
Seguindo o estilo desses mesmos musicais que marcaram a carreira do diretor - inclusive em sua estreia na Globo, com o Espetáculo Tonelux em 1965 -, a edição de 10 anos do programa vai colocar o elenco para soltar o gogó. "O Sherman gosta muito de musical e tem essa tradição. Sempre houve números musicais no programa, mas acho que esse é o maior. São quase dez minutos com várias intervenções", adianta o diretor musical do "Zorra Total", Tim Rescala.
A atriz, claro, responde na mesma moeda. Marília, que já fez outras participações no programa, tem ainda outra ligação com o "Zorra Total": sua mãe, a também atriz Dinorah Marzullo, e o filho Ricardo Graça Mello fazem parte do quadro Don Gorgonzola, protagonizado por Agildo Ribeiro. "O Sherman é meu amigo há muitos anos e me fez o convite para fazer a abertura deste especial que, afinal de contas, é um programa familiar. Ele é muito ativo e é responsável por muitos talentos que estão por aí", festeja a convidada.
Vestida com um longo cheio de brilhos, Marília aparecerá sozinha nos primeiros minutos do especial, fazendo um monólogo sobre o humor e que faz a reverência esperada à produção. "Nada é mais humano do que o riso. Há 10 anos o 'Zorra Total' leva alegria às nossas vidas com o mais genuíno humor brasileiro", diz o texto.
Em seguida, é a vez de Nélson Freitas aparecer em trajes de gala "vintage". Parte do elenco do programa há oito anos, o humorista foi o encarregado de comandar as festividades. "Vou ter a honra de ser o mestre de cerimônias, apresentando todo o nosso cenário, os figurinos, como a gente brinca com o humor, falar da gargalhada e do carinho com que a gente tem de fazer as nossas palhaçadas para o público", resume Nélson, dentro de uma espalhafatosa casaca de paetês dourados. O passeio descrito por ele será entremeado por quadros antigos que serão reeditados - entre eles, alguns com uma trajetória bem mais longa que a década do "Zorra Total". Velhos conhecidos do público, como o impagável Alberto Roberto, de Chico Anysio, e a veterana Ofélia, interpretada mais recentemente por Cláudia Rodrigues, estarão no "revival" promovido pelo especial.
Além deles, diversos outros atores se reuniram no estúdio. Em uma escadaria com mais de 50 humoristas, veteranos como Tony Tornado e Lupe Gigliotte se misturavam a caras mais jovens, como as de Samantha Schmütz e Dig Dutra. "É muito gostoso quando a gente vem gravar e está o elenco inteiro. Muitas vezes, durante o ano, não conseguimos encontrar os colegas. Por isso é tão bom esse clima de reencontro", explica Leandro Hassum, há nove anos no programa - três fazendo pequenas participações e seis como "primeiro escalão". Ele, porém, admite que o ambiente de confraternização também tem seu lado "ruim". "O difícil é nos controlar. A gente sempre quer fazer piada, brincar com o outro... Quando vê, atrasa até a gravação", brinca.
Sherman, no entanto, não parece ficar insatisfeito com a situação. Evocando seu tempo como diretor de grandes espetáculos do teatro musical, ele garante que está mais que acostumado com elencos numerosos e que adora ter a casa cheia. "Isso é vocação. Eu sempre gostei de muita gente. Fui treinado para isso desde a época da Tupi e dos shows também. Os estúdios de televisão são muito grandes para ficar com pouca gente" diz, entre risadas.
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Um comentário:
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